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Apesar de simples e até vantajosa, muitas empresas desconhecem como colocar em prática a responsabilidade social. Mas vamos, aqui, explicar como sua empresa pode usar isso fazendo o bem para a sociedade – e para si própria.

 

O que é responsabilidade social?

É a forma com a qual uma empresa contribui para a bem da sociedade, criando e proporcionando melhor qualidade de vida para o seu meio. São ações voluntárias de empresas que atuam em benefício do seu público, tanto interno quanto externo.

Elas vêm ao encontro do que a empresa pode fazer com relação às expectativas que todos – cidadãos, consumidores, autoridades públicas e investidores.

Ou seja, são ações que a empresa pode fazer para a sociedade.

 

Não como uma espécie de retribuição, mas como um pensamento coletivo para o bem de todos.

 

Esse conceito não é novo, pois os primeiros estudos sobre responsabilidade social tiveram início na década de 1950, nos Estados Unidos, nos anos 1960, na Europa. Mas já havia manifestações bem antes, ainda em 1906.

 

Conheça alguns modelos de responsabilidade social que as empresas podem adotar

  • Responsabilidade Social Empresarial: tem a ver com a gestão ética e transparente com quem ela está ligada direta ou indiretamente, como funcionários, fornecedores, clientes, comunidade local, sociedade e meio ambiente, para minimizar impactos negativos.
  • Responsabilidade socioambiental – são práticas de preservação do meio ambiente, como uso de materiais reciclados, reflorestamento, entre outras. Para se ter ideia da força, há uma normatização internacional para isso, a ISO 14000, com normas, diretrizes e padrões que as empresas devem seguir.
  • Responsabilidade corporativa – são diretrizes e práticas econômicas éticas e transparentes que uma organização deve ter com a sociedade em que está inserida e seus funcionários.

 

Responsabilidade social é importante para as empresas?

Ações de responsabilidade social vêm ocupando cada vez mais espaço nas empresas. E isso traz resultados positivos para a imagem delas.

A sociedade entende e cobra as empresas engajadas efetivamente em uma causa. Que tenham um posicionamento efetivo!

Sabe distinguir muito bem quem faz ações de responsabilidade social de quem diz que faz, mas não faz realmente. Muito cuidado com isso.

 

O consumidor tem o poder. Na hora de adquirir um produto ou serviço, cada vez mais ele procura não apenas por qualidade e preço, mas exige que a marca esteja imbuída e comprometida com a sociedade.

 

Assim, para atender esse público conhecedor, pesquisador e exigente, as empresas precisam estar preocupadas e engajadas com o desenvolvimento de ações que marquem e mostrem que ela é socialmente responsável.

O que é ser socialmente responsável?

Uma empresa socialmente responsável repensa e coloca em prática posturas, comportamentos e condutas para o bem-estar de todos.

Em pesquisa de 2018, denominada “Panorama do Consumo Consciente no Brasil”, o Instituto Akatu mostra que consumidores dão maior valor às “empresas que cuidam das pessoas, envolvendo os funcionários, os deficientes físicos e a comunidade.”

 

Na pesquisa, cinco ações receberam destaque por parte dos compradores:

  • Atuar no combate ao trabalho infantil;
  • Tratar funcionários da mesma forma, independentemente de raça, religião, sexo, identidade de gênero ou orientação sexual;
  • Investir em programas de contratação de pessoas com deficiência;
  • Contribuir para o bem-estar da comunidade onde está localizada;
  • Oferecer boas condições de trabalho.

 

Como ser uma empresa socialmente responsável, na prática?

Ser uma empresa socialmente responsável, vai além de um discurso. São ações práticas que estão na pauta diária de cada organização.

Destaque para:

 

1.      Reduzir o impacto ambiental

Estratégia muito utilizada por diversas empresas. Consiste em avaliar os impactos ambientais que a empresa causa em seu meio pelo uso, por exemplo, de recursos naturais ou mesmo o que sua produção tem provocado à natureza. Mais que isso, é criar ações que reduzam esse impacto.

 

2.      Educar o público-alvo

Tem relação com a responsabilidade corporativa da empresa e vai desde diretrizes econômicas internas como para seu público externo.

É, sem dúvida, uma forma de geração de benefícios em iniciativas e ações de educação em diversas frentes: econômica, socioambiental, cultura etc.

 

3.      Criar líderes socialmente responsáveis

Não é só para a promoção de uma consciência social na empresa. Ser um líder socialmente responsável em uma organização tem ganho ainda mais destaque dentro e fora das empresas.

Cabe às organizações incorporar uma cultura de responsabilidade social em cada um de seus colaboradores e, dentro do seu quadro, destacar os líderes. Não somente chefes, mas pessoas que compreendam a necessidade e empunhem a bandeira e liderem conceitos e práticas.

Esse líder, entre outras coisas, deverá conduzir processos de trabalho que atendam às necessidades da empresa, interesses de colaboradores e, claro, preservem o meio ambiente.

 

4.      Usar produtos naturais

O mundo está voltando a ser natural. Consumidores exigem que as empresas tenham processos e produtos menos nocivos à natureza e a eles próprios.

Cada vez mais as empresas investem no uso de insumos naturais. Estão se tornando cruelty free, ou seja, não usam mais animais em testes, investem em estudos para produção mais natural, bem como, na capacitação de seus funcionários para que eles consigam extrair produtos naturais que não agridam a natureza e garantam saúde e bem-estar aos seus consumidores.

 

5.      Ações de voluntariado

Criar ações de voluntariado nas empresas, engajando colaboradores em trabalhos sem relação com o negócio da empresa é uma constante em muitas organizações.

Isso leva a uma imagem mais positiva e traz benefícios não mensuráveis de autoafirmação e autoestima das pessoas. Ajudar, enfim, sempre faz bem!

Seja pela simples doação de tempo, como em visitas a asilos ou orfanatos, como a participação efetiva em uma ONG. Todos agradecem.

Assim, organizações das mais diferentes áreas já contam com ações que visam criar essa consciência em seus colaboradores com forma de promoção de um bem maior.

 

6.      Fazer doações para instituições sociais

Muito importante essa forma de participação das empresas. Toda instituição social necessidade de doações, pois não geram lucros. Elas dependem de empresas e pessoas para isso.

Uma empresa, quando apoia financeiramente uma entidade, torna possível que muitos programas e projetos sejam realizados

 

Como escolher a instituição social?

A primeira regra é conhecer o trabalho dela e os resultados obtidos. A seriedade está na melhor alocação dos recursos que ela recebe.

O Child Fund Brasil elenca algumas orientações para as empresas que querem apoiar uma instituição:

  1. Considerar a história e o tempo em que a instituição atua;
  2. Verificar os registros da entidade;
  3. Conhecer os parceiros (empresas) com quem essa entidade se relaciona;
  4. Analisar a importância dos projetos desenvolvidos;
  5. Verificar a transparência sobre como os resultados são apresentados, que pode ser por demonstrações contábeis, relatórios anuais, registros em órgãos reguladores do setor;
  6. Analisar a segurança de todo o processo de doação;
  7. Pesquisar na internet sobre a entidade;
  8. Fazer visitas ao espaço da entidade;
  9. Ser voluntário antes de doador.

 

O Child Fund criou o e-book “Guia Completo para escolher a ONG que merece a sua confiança!” para ajudar na escolha de uma ONG.

 

Sim, é preciso conhecer bem antes de ajudar. Abrace uma causa e ajude! Doe!

 

Fazendo pessoas crescerem há 30 anos

O Ampliar completou, em 2020, 30 anos de atuação. São três décadas contribuindo para um futuro melhor de muitos jovens. Mas não se faz isso sozinho.

Vem mudando vidas, mas depende de doações para continuar esse trabalho. Conheça mais as ações do Ampliar e participe! Doe! Se doe!

A maior recompensa é ver que jovens crescem, progridem e têm suas vidas mudadas para melhor. Sem a ajuda de pessoas e empresas, que fazem parte dessa história de 30 anos, não seria possível melhorar a vida de milhares de jovens.

 

A preocupação sobre os caminhos que os jovens podem seguir deve ser de todos. A capacitação profissional e a possibilidade de se melhorar o futuro dos jovens são uma missão ainda mais importante.

 

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