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Empresas perceberam que investir em projetos sociais, de forma estruturada e sustentável, traz vantagens que podem ser um diferencial no mercado de atuação. Ao mesmo tempo, pode dar uma vida mais digna a uma pessoa ou família, ou seja, contribuir socialmente.

Sem dúvida, é uma maneira efetiva de impactar positivamente a sociedade. Mais ainda, pode ser bom para a marca da empresa. Pois, acaba conquistando o consumidor que está progressivamente valorizando mais empresas socialmente responsáveis e, dessa forma, ser vista como uma empresa cidadã.

Pesquisa revela que engajamento deve ser genuíno, sem oportunismo

É bom que se tenha em mente que o consumidor está muito mais atento ao posicionamento social das empresas. Valoriza e compra produtos ou serviços de quem defende uma causa, mas não é só afirmar que faz, tem de fazer.

O estudo Diversidade e as Marcas, da Officina Sophia, aponta que essa atuação deve ser forte e verdadeira, com engajamento genuíno e sem oportunismos.

 

Assim, não basta dizer que defende uma causa social ou que aprova e financia uma instituição. Tem de mostrar que realmente o faz.

 

O que leva a empresa a definir as estratégias e os recursos para o investimento social?

No Brasil, empresas que investem em projetos sociais, de forma estruturada e sustentavelmente, impactam positivamente a sociedade.

De acordo com o Relatório BISC – Benchmarking do Investimento Social Corporativo, publicação anual da organização Comunitas, de 2019, a construção de relacionamento com a comunidade é o motivo mais apontado pelas empresas para investir em projetos sociais.

Segundo o BISC, 75% das empresas e 63% dos institutos destinaram mais de 50% dos seus investimentos para projetos sociais alinhados aos seus posicionamentos de responsabilidade social.

A pesquisa contou com respostas de 254 empresas e 17 institutos e fundações empresariais e os principais pontos, de acordo com as próprias marcas, em uma escala de 0 a 10, foram:

– Construção de relacionamento com a comunidade (9,3)

– Estratégia de negócio (9,0)

– Imperativo moral/a coisa certa a fazer (8,8)

– Imagem de reputação da empresa (8,5)

– Regulamento interno (7,5)

– Demanda de funcionários por investimentos sociais (5,7)

– Vantagem competitiva (5,4)

– Pressões das partes interessadas (4,8)

 

6 vantagens para empresas que investem em projetos sociais

Para empresas que investem em projetos sociais e contribuem positivamente com a sociedade:

  1. Alinhamento aos negócios
  2. Melhoria da imagem
  3. Funcionários mais motivados
  4. Diferencial competitivo no mercado
  5. Proximidade com a comunidade onde atua
  6. Ampliação do diálogo com o governo

 

Alinhamento aos negócios

Como já falado, estar associado a um projeto social traz enormes benefícios à marca – claro, para as instituições que recebem esses recursos também. Contudo, não basta “ajudar por ajudar”. Uma causa tem de estar alinhada ao posicionamento da empresa.

Esse alinhamento consolida a posição estratégica da empresa, bem como, em caso de investimentos em educação e formação profissional, por exemplo, isso traz retorno à organização, com profissionais mais qualificados para o mercado e para a própria empresa que investe.

Melhoria da imagem

Dados de estudo da Union + Webster International, especializada em diagnósticos sobre marcas e hábitos de consumo, os brasileiros são os consumidores mais conscientes do mundo. Para 87% dos brasileiros pesquisados, há uma prevalência por comprar produtos ou serviços de empresas com responsabilidade social reconhecida. Maior do que a média mundial que é de 77%.

Empresas que investem em projetos sociais são mais bem-vistas pelos consumidores. Além de fazer o bem, isso valoriza a marca.

Pessoas querem se aproximar de marcas com propósitos e crenças semelhantes às delas, mas com uma atuação forte e verdadeira, com engajamento genuíno.

 

Funcionários mais motivados

Não só externamente, mas internamente há muitas vantagens. É importante que cada empresa veja em seus colaboradores, possíveis pessoas que podem ajudar as organizações em seus projetos sociais.

Engajar, valorizando quem quer ser voluntário, quem quer participar, dando seu quinhão de serviço e colaboração.

O relatório BISC aponta que o total de colaboradores envolvidos nos programas de voluntariado subiu nos últimos anos de 36.316 para 41.732, um aumento de 15%.

O mesmo estudo também aponta que, na opinião dos gestores, as motivações para participação em programas de voluntariado são: gratificação pessoal (85%) e crença na causa e apoio da empresa (77%).

Diferencial competitivo no mercado

Sem dúvida, uma empresa que investe em projetos sociais tem um diferencial em seu mercado de atuação. A sustentabilidade corporativa cria vantagens competitivas para as empresas e valor aos olhos de acionistas.

Proximidade com a comunidade onde atua

Estar mais próxima da comunidade em que atua é fundamental. Não só na geração de empregos, o que é fundamental, mas na sociedade na qual empreende.

A comunidade entende, recebe e acolhe uma empresa que investe em projetos sociais mais perto de suas realidades e necessidades. A relação fica bem mais forte.

Ampliação do diálogo com o governo

Investir em projetos sociais de forma organizada permite que as empresas atuem com o setor público, não para ele.

Existem diversos programas sociais e parcerias em todas as esferas governamentais. Essa é uma opção de o setor privado assumir papel de colaborador do desenvolvimento social e econômico do Brasil.

Qual a importância dos incentivos fiscais na atuação social das empresas?

Empresas que investem em projetos sociais, além dos benefícios que trazem à marca, colaboradores e sociedade, como expostos acima, podem ter outras vantagens. São os incentivos fiscais.

Chamados investimentos sociais, são autorizações previstas na legislação brasileira para que empresas e pessoas físicas destinem parte do imposto devido a projetos previamente aprovados por alguma instância governamental.

Existem incentivos na esfera federal, estadual e municipal, que podem incidir em impostos como IPTU, ISSQN, ICMS e Imposto de Renda.

Conclusão

Bem, é hora das empresas, que não se engajarem verdadeiramente às causas sociais, virarem essa chave.

É importante, sim, uma empresa/marca se engajar em projetos ou causas sociais. O estudo global Edelman Earned Brand 2018 mostrou que 69% dos consumidores brasileiros compram (ou boicotam) por convicção. Para eles, preço ou qualidade do produto não são mais os únicos atributos nessa escolha.

A entrada de empresas do setor privado no chamado terceiro setor, vai além do ganho com marca ou engajamento com o consumidor.

Possibilita que os recursos financeiros sejam destinados às instituições de forma direta, sem a tradicional burocracia pública, e maior controle na destinação e acompanhamento dos resultados.

 

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