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Entenda como as ações sociais desenvolvidas no âmbito corporativo são cada vez mais valorizadas no mercado de investimentos e pelos consumidores

 O que é ESG e de onde vem a sigla?

A sigla “ESG”, que traduzida do inglês significa Governança Ambiental, Social e Corporativa, diz respeito a uma nova abordagem mais alinhada com questões que vão além do lucro no meio organizacional. A sigla é usada também como um método de avaliação das melhores práticas sustentáveis nas empresas.

Apesar de ser consideravelmente conhecida no contexto corporativo, a criação dos critérios ESG é relativamente recente, tendo surgido em 2004, quando o ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, convidou mais de 50 CEOs de grandes instituições financeiras a participar de uma iniciativa conjunta, para incluir soluções sustentáveis aos mercados de capitais.

Hoje, estudos indicam que 85,4% dos gestores de investimentos brasileiros sabem o que é ESG e já tomam decisões baseadas nesses critérios, ou seja, numa visão sistêmica e responsável para com o meio ambiente e a sociedade.

Responsabilidade e Governança social: O “S” DO ESG

A responsabilidade social é vista como um dos fatores mais marcantes da ESG, uma vez que o ato está intimamente ligado aos outros dois critérios, e muito se engana quem pensa que ser sustentável é ser apenas “ecologicamente correto”, como afirma a pesquisadora e mestre em moda sustentável pela UNESP, Mariana Almeida.

“O termo sustentável veio da economia e consiste na existência de três pontos de alicerce inseridos no mercado, que são: satisfação econômica, justiça social e apreço ecológico. Tudo que esteja equilibrado entre esses fatores, aí sim, é sustentável”, pontua a pesquisadora.

Consideradas então como o pilar do ESG, as ações de Governança Social são aquelas que dão suporte e visam solucionar desafios sistêmicos, enfrentados principalmente por grupos sociais considerados minoritários e aqueles que estão em situação de vulnerabilidade social.

No Brasil, as empresas que destinam parte de seus lucros ou investem em projetos sociais, como é o caso das empresas parceiras e apoiadoras do Ampliar, que fomenta a educação profissionalizante de qualidade de jovens moradores da periferia e socialmente vulneráveis, podem ser beneficiadas inclusive por leis de incentivo fiscal, que funcionam como uma forma de isenção criada pelo poder público.

Qual é a importância dos critérios ESG para as empresas?

Os critérios ESG representam um requisito decisivo para diversos investidores e instituições concessionárias de crédito, ou seja, funcionam como um facilitador de captação de recursos, sinalizando com mais assertividade novos negócios e oportunidades. Além disso, aderir ao ESG pode garantir uma atuação mais próspera e longeva para as empresas.

Isso significa que estas passarão a evitar desperdícios e adequar seus recursos para uma governança que traga retorno, não só para a própria organização, mas para grande parte da comunidade e o mercado em que se inserem, fomentando a sobrevivência de todo o seu ecossistema e o tornando cada vez mais justo e consciente.

Investir em projetos como o Ampliar, por exemplo, significa construir uma sociedade mais equânime, uma vez que em períodos de tempo relativamente curtos, os jovens passam a ter qualificação e podem ingressar ativamente no mercado de trabalho e até mesmo integrando o quadro de colaboradores das empresas investidoras.

ESG e responsabilidade social como tendências do mercado

Principalmente pela preocupação com os recursos naturais e crises climáticas, existe atualmente uma espécie de “pressão” interna e externa para que as empresas adotem as práticas ESG, ao passo que estas buscam cada vez mais reconhecimento e um lugar de destaque na percepção dos investidores que já beneficiam a “Agenda Socioambiental”.

Um exemplo disso é a constituição dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), que já orientam a ação de 81% das empresas do mundo, e foram estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, constituindo 17 metas para a construção e implementação de políticas públicas que visam guiar a humanidade até 2030.

A criação do ODS foi impulsionada pela elaboração do “Livro Verde” na Bélgica em 2001. Na ocasião, a Comissão das Comunidades Europeias reunidas na cidade de Bruxelas desenvolveu o documento para registrar formalmente seu objetivo, que é “promover um quadro europeu para a responsabilidade social das empresas”.

Após quase duas décadas do boom das pautas de sustentabilidade, uma apuração desenvolvida pela Bloomberg, relata que atualmente o mercado de ESG está estimado, globalmente, em mais de US$30 trilhões e, até 2025, espera-se que movimente cerca de US$ 53 trilhões.

E das cerca de 200 empresas com receita média de 8 bilhões de dólares sediadas em 23 países que responderam à pesquisa “Impacto Global em Escala: Ação Corporativa em Questões ESG e Investimentos Sociais 2020 (GIS) ”, 59% preveem que a responsabilidade ESG passará para seus níveis hierárquicos, com cada vez mais recursos destinados para os novos critérios de governança.

ESG de dentro para fora: Como o público externo vê as empresas sustentáveis?

É fato que as empresas que adotam práticas mais responsáveis e conscientes são mais bem vistas por funcionários e fornecedores, que passam a valorizar cada vez mais o espaço de trabalho. Assim como os clientes, que veem essas marcas com mais credibilidade.

Uma pesquisa global da Nielsen que realizou três levantamentos diferentes, por três anos consecutivos, revelou a crescente preferência do público por empresas comprometidas com um impacto socioambiental positivo. No primeiro resultado, relativo a 2013, 50% dos entrevistados disseram estar dispostos a pagar mais por produtos e serviços que vêm dessas marcas. Em 2014, eles eram 55%. Um ano depois, houve um salto para 66%.

Com isso podemos notar que o consumidor moderno não aceita apenas o discurso de organizações que se denominam éticas, mas prioriza aquelas que, de fato, colocam a responsabilidade social em prática.

A sua empresa já investe em Governança Social?

 A sua empresa pode ser uma parceira do Ampliar e se tornar ainda mais responsável socialmente, impactando positivamente a vida de milhares de jovens em situações de vulnerabilidade. Além de estar mais competitiva e alinhada com as práticas de sustentabilidade do mercado.

Conheça mais sobre o nosso projeto acessando o site: https://ampliar.org.br e invista no futuro de todos, inclusive do seu negócio!

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